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Notas do Herbalista 26: Freixo

Nativo da Europa, o Freixo existe em quase todas as regiões de Portugal, especialmente nas zonas ribeirinhas.

Conta a lenda que foi à sombra de uma destas árvores que El-Rei D. Dinis descansou, pendurando a sua espada no tronco dando origem à vila de Freixo de Espada à Cinta.*

Freixo
Ilustração pelo Prof. Dr. Otto Wilhelm Thomé.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Oleaceae
Género: Fraxinus

O Freixo Fraxinus excelsior L.) é uma árvore de porte médio, com cerca de 20 metros de altura (embora alguns exemplares possam chegar aos 45 metros). O tronco, erecto, é cinzento, de casca lisa nos exemplares jovens e gretada nos adultos.

As folhas são verdes, pecioladas, de forma oval e bordas serradas. As flores, unisexuais, não têm cálice nem corola, são dispostas em panículas. Os frutos são alados (sâmaras) de forma lanceolada oblonga. A semente é fusiforme.

A madeira de Freixo é usada para a construção de guitarras, tacos de hóquei e mobiliário, entre outros.

Usos medicinais e princípios activos:

O Freixo é rico em secoiridóides, compostos fenólicos, taninos, açúcares, vitaminas C e P, etc.

Laxante, diurético e adstringente, é tradicionalmente usado para tratamento da gota, reumatismo e afecções renais. É ainda utilizado para colesterol e obesidade.

Não deve ser consumido em excesso pois pode tornar-se purgante.

Usos culinários:

Não tem.

 

* Na realidade, a vila é mais antiga que o reino de D. Dinis, e há outras lendas, mas quase todas incluem um fidalgo ou cavaleiro que amarrou a espada a um Freixo.

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