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Notas do Herbalista 83: Lúcia-lima

A Lúcia-lima é um arbusto nativo da América do Sul que foi trazido para a Europa no século XVII pelos portugueses e espanhóis.

Em Portugal encontra-se apenas cultivada.

Lúcia-lima
Ilustração por William Curtis.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Verbenaceae
Género: Aloysia

A Lúcia-lima (Aloysia citrodora Palàu)*, também conhecida por Limonete ou Bela-luísa, é um arbusto perene de folha caduca com 3 a 7m de altura, de caule lenhoso ou sub-lenhoso. As folhas, de cor verde-clara são verticiliadas e lanceoladas com até 7cm.

As flores são brancas ou lilás, dispostas em espigas com até 10cm de comprimento. O fruto é uma drupa.

Da mesma família da Verbena, é, por vezes, confundida com esta.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em óleos essenciais, onde se destaca o citral, flavonóides e ácidos fenólicos, é digestiva, anti-oxidante, anti-inflamatória, espasmolítica, colagoga, antibiótica, carminativa e diurética.

Indicada para problemas digestivos, a infusão de Lúcia-lima é uma das tisanas mais usadas no nosso país.

É, ainda, útil em casos de insónia, hipertensão e inflamações urinárias.

Usos culinários:

A Lúcia-lima é utilizada em pratos de peixe, aves de capoeira, marinadas de vegetais, molhos de salada, compotas, pudins e bebidas, dando-lhes um sabor alimonado.

Pode também ser usada para fazer sorvetes.

*Também pode surgir como Lippia citriodora Kunth ou Aloysia triphylla (L’Hér.) Britton.

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