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Notas do Herbalista 144: Malva

Comum nas bordas dos caminhos, lixeiras e solos ricos em azoto, a Malva é uma planta frequente em quase todo o país.

Malva
Ilustração por Franz Eugen Köhler.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Malva

A Malva (Malva sylvestris L.) é uma planta bienal com 20 a 70 cm de altura, de caule parcialmente erecto e pubescentes. As folhas são palmatilobadas, serradas e com pêlos ásperos.

As flores são grandes, cor de malva com nervuras mais escuras com dispostas em grupos de 2 a 4. As sementes são conhecidas por “queijinhos”, pois a sua forma é semelhante à de um queijo.

Planta sagrada para os antigos, que a consideravam uma panaceia para todos os males, é, actualmente, considerada uma infestante pelos hortelões que desconhecem a sua utilidade.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em mucilagens e antiocianinas, é calmante, emoliente e laxativa.

Indicada no tratamento de afecções das vias respiratórias como bronquites, asma, tosse ou faringite.

É, também utilizada para problemas digestivos, como gastrites, azia e úlceras, e intestinais, como a obstipação, colites ou inflamações, suavizando as paredes do intestino.

Externamente utiliza-se para cicatrizar feridas e chagas.

O seu uso mais conhecido tradicionalmente é na higiene íntima e alívio das hemorróidas, sendo utilizada em banhos de assento.

Usos culinários:

As folhas da da Malva são consumidas em saladas e estufados, como hortaliça.

Os “queijinhos” maduros podem ser consumidos crus ao natural.

Pode também ser usada para elaboração de rebuçados, como substituta da Alteia, com propriedades semelhantes.

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