A Rosa-canina é um arbusto, comum nos campos europeus, com 1 a 3 metros de altura que forma barreiras impenetráveis devido aos seus espinhos.
Os jardineiros usam-na para construir sebes, sendo também muito usada como cavalo na enxertia de rosas cultivadas.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Angiospermae
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Género: Rosa
A Rosa-canina, também conhecida como Rosa-de-cão ou Silva-macha (Rosa canina L.) é um arbusto com folhas alternas e grandes flores brancas ou rosa-pálido, com cinco pétalas, que florescem de Abril a Julho.
As flores possuem um receptáculo em forma de copo fechado que dá lugar ao cinorrodo, falso fruto que contém no seu interior os verdadeiros frutos (10 a 20 aquénios peludos).
Usos medicinais e princípios activos:
Antigamente usava-se a raiz para tratar a raiva dos cães e os frutos para os desparasitar. Desse tempo sobrou-lhe o nome e o uso na heráldica.
A Rosa-canina é rica em taninos, sendo que as folhas contém também óleos essenciais e ácidos orgânicos.
O cinorrodo é uma excelente fonte de vitamina C, contendo também flavonoides e carotenoides.
Indicada para prevenção de constipações, catarro infantil, como anti-escorbútico e vermífugo.
A maceração ao sol durante 2 semanas de 30g de pétalas frescas num litro de vinagre fervido é usada para tratar queimaduras e picadas de insecto.
Tal como as outras espécies de rosa, a sua água floral (água de rosas) é usada para a pele.
Usos culinários:
Os cinorrodos podem ser usados para a elaboração de compotas.
As pétalas são aromáticas, podendo ser usadas para aromatizar tisanas com o seu sabor delicado.