A Papoila é uma planta mediterrânica, sendo, no nosso país, a mais comum das plantas do género Papaver.
Encontra-se nos campos, bermas, hortas e jardins de todo o país.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Papaverales
Família: Papaveraceae
Género: Papaver
O Papoila (Papaver rhoeas L.), ou Papoila-comum, é uma planta anual com 20 a 80cm de altura, de caule erecto, piloso e ramoso. As folhas vilosas recortadas em lóbulos lanceolados.
As flores são vermelhas, por vezes maculadas de negro, solitárias na extremidade de um pedúnculo comprido, com 4 pétalas e muito frágeis. O fruto é uma cápsula, contendo pequenas sementes pretas.
Nos países anglo-saxónicos, existe o costume de usar Papoilas na lapela no dia 11 de Novembro, como forma de homenagear os soldados mortos na Primeira Guerra Mundial (e, subsequentemente, em todas as outras guerras).
Infestante das searas, a Papoila corre o risco de desaparecer devido ao uso de herbicidas.
Usos medicinais e princípios activos:
Contendo alcalóides e pigmentos antociânicos, o Papoila é antiespasmódica, emoliente, hipnótica, peitoral, sedativa e sudorífica.
Indicada para o nervosismo e problemas de sono, é também usada para acalmar a tosse, a bronquite e as cólicas.
Externamente, utiliza-se em preparados para as rugas.
Devido à presença de alcalóides não deve ser usada em quantidades elevadas.
Usos culinários:
As sementes podem ser consumidas ao natural e são amplamente usadas como ingrediente em pão e bolos.
As folhas verdes podem ser cozinhadas como os espinafres. Não devem ser consumidas cruas.