A Mostarda-negra cresce nos prados e terrenos da região mediterrânica sendo cultivada um pouco por todo o mundo
Em Portugal, além de cultivada, é espontânea, especialmente no Minho, Estremadura e Alentejos.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: Brassicaceae
Género: Brassica
A Mostarda-negra (Brassica nigra (L.) Koch)* é uma planta anual com 20cm a 1m de altura, de caule erecto e ramos patentes. As folhas são pecioladas e liradas.
As flores são amarelas, dispostas em cachos terminais em corimbo que dão origem ao escapo floral, que se cobre de silíquas contendo as sementes.
O nome Mostarda significa mosto ardente, e vem do uso dado pelos Romanos que a misturavam com o mosto.
Usos medicinais e princípios activos:
Rica em heterósido azotado, mucilagem, alcalóides e enzima, é revulsiva e vomitiva.
É tradicionalmente utilizada para o tratamento de congestões e problemas intestinais.
Em doses moderadas, estimula a digestão.
Externamente é útil em banhos para alívio de nevralgias, reumatismo e dores nos pés.
Usos culinários:
As sementes moídas são utilizadas como especiaria.
Na cozinha indiana são usadas as sementes e o seu óleo, sendo que este último é difícil de obter fora da Índia.
Embora seja usada na elaboração do molho comummente conhecido por “Mostarda”, é preferida a Mostarda-branca, de sabor mais suave.
*Em alguma literatura mais antiga poderá ser referida por Sinapis nigra L..