Saltar para o conteúdo

Notas do Herbalista 146: Capuchinha

A Capuchinha é uma planta nativa dos Andes, que foi introduzida na Europa no século XVI, pelos Jesuítas.

Em Portugal é cultivada em jardins e hortas, encontrando-se também em estado semi-silvestre.

Capuchinha
Fotografia por Kolforn.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: Tropaeolaceae
Género: Tropaeolum

A Capuchinha (Tropaeolum majus L.), também conhecida por Chagas, é uma planta anual com 1 a 1,80m, de caules rastejantes (por vezes trepadores). As folhas são suborbiculares, peltadas, com longos pecíolos.

As flores são alaranjadas (em diversos tons que variam entre o amarelo e o vermelho), de pétalas desiguais, com longos pedúnculos. O fruto tem três segmentos, cada um contendo uma semente.

Ao entardecer, pode observar-se o Fenómeno de Elisabete Lineu, em que uma ilusão de óptica provocada pelo contraste de cor entre as flores e as folhas, faz com que as flores pareçam emitir pequenos clarões de luz.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em vitamina C, quercertina e luteína, é emenagoga, expectorante, tónica e regeneradora da pele.

Indicada em casos de anemia e afecções das vias respiratórias, como gripe, broquite ou sinusite.

É também utilizada para estimular a menstruação e no tratamento do escorbuto e do raquitismo.

Externamente utiliza-se para regenerar a pele e, em champôs, para evitar a queda de cabelo

Usos culinários:

Toda a planta é comestível, sendo consumida em saladas e salteados.

Os frutos imaturos são utilizados em conservas.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *