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Notas do Herbalista 5: Rosa-canina

A Rosa-canina é um arbusto, comum nos campos europeus, com 1 a 3 metros de altura que forma barreiras impenetráveis devido aos seus espinhos.

Os jardineiros usam-na para construir sebes, sendo também muito usada como cavalo na enxertia de rosas cultivadas.

Rosa-canina
Ilustração pelo Prof. Dr. Otto Wilhelm Thomé

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Angiospermae
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Género: Rosa

A Rosa-canina, também conhecida como Rosa-de-cão ou Silva-macha (Rosa canina L.) é um arbusto com folhas alternas e grandes flores brancas ou rosa-pálido, com cinco pétalas, que florescem de Abril a Julho.

As flores possuem um receptáculo em forma de copo fechado que dá lugar ao cinorrodo, falso fruto que contém no seu interior os verdadeiros frutos (10 a 20 aquénios peludos).

Usos medicinais e princípios activos:

Antigamente usava-se a raiz para tratar a raiva dos cães e os frutos para os desparasitar. Desse tempo sobrou-lhe o nome e o uso na heráldica.
A Rosa-canina é rica em taninos, sendo que as folhas contém também óleos essenciais e ácidos orgânicos.
O cinorrodo é uma excelente fonte de vitamina C, contendo também flavonoides e carotenoides.

Indicada para prevenção de constipações, catarro infantil, como anti-escorbútico e vermífugo.

A maceração ao sol durante 2 semanas de 30g de pétalas frescas num litro de vinagre fervido é usada para tratar queimaduras e picadas de insecto.

Tal como as outras espécies de rosa, a sua água floral (água de rosas) é usada para a pele.

Usos culinários:

Os cinorrodos podem ser usados para a elaboração de compotas.
As pétalas são aromáticas, podendo ser usadas para aromatizar tisanas com o seu sabor delicado.

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