A Pinguícula é uma planta pequenina e de aspecto frágil. No entanto, esconde um segredo macabro. É uma planta carnívora.
Pode ser encontrada em prados húmidos, pântanos turfeiras ou nascentes de montanha. Em Portugal encontra-se nas margens dos cursos de água de Trás-os-Montes.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lentibulariaceae
Género: Pinguicula
A Pinguícula (Pinguicula vulgaris L.), é uma planta vivaz com 3 a 16 cm. O seu caule é subterrâneo e curto. As folhas são amareladas, dispostas em roseta junto ao solo, sésseis, ovais, viscosas e com a borda enrolada para cima.
As flores são solitárias, quase horizontais, de cor púrpura ou violeta, bilabiada com 5 pétalas. O fruto é uma cápsula piriforme.
É nas folhas que se encontra a armadilha que a torna fatal para os insectos que cometam o erro de pousar nelas. Ao debaterem-se para se soltarem da substância viscosa, activam o mecanismo de fecho das folhas, que se encontram completamente enroladas ao fim de 24 horas. Passados 3 dias, inicia-se o processo de abertura das mesmas. Nesta altura o insecto encontra-se completamente digerido com excepção das asas e das patas, que não são assimiladas pela planta.
Usos medicinais e princípios activos:
Rica em mucilagem, tanino, sacarose e enzimas, é antiespasmódica, béquica, cicatrizante, emoliente e febrífuga.
É usada para o tratamento do nervosismo, tosse convulsa, úlceras da pele e problemas de cabelo.
Usos culinários:
Não tem.