O Selo-de-salomão é uma planta herbácea vivaz que habita em solos frescos e florestas.
Em Portugal pode ser encontrado em lugares sombrios das regiões montanhosas de Trás-os-Montes e do Alto Alentejo.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Asparagaceae
Género: Polygonatum
O Selo-de-salomão (Polygonatum odoratum (Mil.) Druce.), é uma planta com 20 a 50cm de altura de caule glabro, erecto e arqueado. As folhas são alternas, dispostas em duas filas opostas, ovais e com nervuras longitudinais convergentes.
As flores são brancas orladas de verde, em forma de tubo, pendentes sob o caule nas axilas das folhas. Os frutos são bagas redondas azuis-escuras.
O rizoma, carnudo e horizontal dá origem todos os anos a um novo caule que, ao desaparecer deixa uma cicatriz que lembra um selo real, daí o seu nome comum.
De fácil identificação, quem a vir uma vez, não torna a enganar-se no seu reconhecimento.
Usos medicinais e princípios activos:
⚠ As bagas do Selo-de-salomão não devem ser usadas sob nenhuma circunstância pois são tóxicas e podem provocar envenenamentos mortais.
Rico em saponósido, mucilagem, tanino e oxalato de cálcio, é hemolítico, hipoglicemiante e resolutivo.
É utilizado para os abcessos, panarícios, afecções da pele e reumatismo.
O rizoma, depois de cozido e esmagado pode ser colocado sobre contusões e inchaços, pois alivia a dor.
Usos culinários:
Não tem.