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Notas do Herbalista 111: Melissa-bastarda

A Melissa-bastarda é natural do Centro e Sul da Eurpopa Ocidental e habita em sebes, bosques pouco densos e ravinas arenosas.

Em Portugal está presente do Minho ao Alto Alentejo.

Melissa-bastarda
Ilustração de Johann Georg Sturm (Colorida por Jacob Sturm).

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Melittis

Apesar do nome, a Melissa-bastarda (Melittis melissophyllumL.), também conhecida por Falsa-cidreira, apenas tem em comum com a Erva-cidreira a família (Lamiaceae) e ser uma planta melífera. Vivaz, tem 20 a 50cm de altura. O caule é erecto e viloso. As folhas são grandes, pecioladas, serradas e com nervuras salientes.

As flores são cor-de-rosa, muito grandes, unilaterais (ou seja, estão todas viradas para o mesmo lado), dispondo-se de 2 a 5 na axila das folhas. O fruto é um tetraquénio globoso, arredondado no cimo. O seu cheiro é intenso e desagradável.

Melittis, tal como Melissa, vem do grego e alude ao facto de se tratar de uma planta melífera, apreciada pelas abelhas e, muito especialmente, pelas traças.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em cumarina, é anti-séptica, diurética, emenagoga e sedativa.

As suas propriedades diuréticas fizeram com que seja tradicionalmente utilizada para a gota e os cálculos urinários (pedras na bexiga).

É utilizada para promover a menstruação e para tratar as insónias.

Usa-se também em lavagens oculares para tratamento da conjuntivite.

É ainda utilizada como coadjuvante no tratamento de estados de angústia.

Usos culinários:

Não tem.

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