Nativo da Europa, o Freixo existe em quase todas as regiões de Portugal, especialmente nas zonas ribeirinhas.
Conta a lenda que foi à sombra de uma destas árvores que El-Rei D. Dinis descansou, pendurando a sua espada no tronco dando origem à vila de Freixo de Espada à Cinta.*
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Oleaceae
Género: Fraxinus
O Freixo Fraxinus excelsior L.) é uma árvore de porte médio, com cerca de 20 metros de altura (embora alguns exemplares possam chegar aos 45 metros). O tronco, erecto, é cinzento, de casca lisa nos exemplares jovens e gretada nos adultos.
As folhas são verdes, pecioladas, de forma oval e bordas serradas. As flores, unisexuais, não têm cálice nem corola, são dispostas em panículas. Os frutos são alados (sâmaras) de forma lanceolada oblonga. A semente é fusiforme.
A madeira de Freixo é usada para a construção de guitarras, tacos de hóquei e mobiliário, entre outros.
Usos medicinais e princípios activos:
O Freixo é rico em secoiridóides, compostos fenólicos, taninos, açúcares, vitaminas C e P, etc.
Laxante, diurético e adstringente, é tradicionalmente usado para tratamento da gota, reumatismo e afecções renais. É ainda utilizado para colesterol e obesidade.
Não deve ser consumido em excesso pois pode tornar-se purgante.
Usos culinários:
Não tem.
* Na realidade, a vila é mais antiga que o reino de D. Dinis, e há outras lendas, mas quase todas incluem um fidalgo ou cavaleiro que amarrou a espada a um Freixo.