A Grama-francesa existe por todo o lado. Considerada uma erva-daninha pelos jardineiros e hortelões, é uma planta apreciada pelas suas propriedades medicinais.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Género: Elymus
A Grama-francesa (Elymus repens (L.) Gould),* ou Grama-canina é uma planta com 40 a 120 cm de caule rizomatoso, duro e glabro. As folhas são verdes, de cor intensa, estreitas, planas com nervuras e ásperas na página superior.
As espigas são verde-claras, formadas por espiguetas sésseis, imbricadas, em 2 filas alternas. As flores são verdes, de 4 a 6 por espigueta. Cariose oblonga com vértice viloso. Os rizomas são amarelados, rastejantes, providos de nós com raízes adventícias.
Os cães e os gatos comem as folhas desta erva, daí o nome de Grama-canina.
Misturada na alimentação dos cavalos, a Grama-francesa faz com que o seu pêlo fique acetinado.
Usos medicinais e princípios activos:
Rica em sais minerais, óleo essencial e triticina, é depurativa, diurética, emoliente e suavizante.
É usada para o tratamento da celulite, cistite, eczema, icterícia, litíase, menopausa, obstipação e problemas de rins.
Para preparar a tisana do rizoma deve-se, após a decocção, deitar fora a água, que é muito amarga, e fazer uma segunda decocção.
Usos culinários:
Os rizomas podem servir de base a geleias, pão, açúcar, álcool, cerveja caseira ou, torrados, como sucedâneo do café.
* Também pode surgir como Agropyron repens (L.) P. Beauv., Erytrigia repens (L.) Desv. Ex Nevski ou Triticum repens L..