A Melissa-bastarda é natural do Centro e Sul da Eurpopa Ocidental e habita em sebes, bosques pouco densos e ravinas arenosas.
Em Portugal está presente do Minho ao Alto Alentejo.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Melittis
Apesar do nome, a Melissa-bastarda (Melittis melissophyllumL.), também conhecida por Falsa-cidreira, apenas tem em comum com a Erva-cidreira a família (Lamiaceae) e ser uma planta melífera. Vivaz, tem 20 a 50cm de altura. O caule é erecto e viloso. As folhas são grandes, pecioladas, serradas e com nervuras salientes.
As flores são cor-de-rosa, muito grandes, unilaterais (ou seja, estão todas viradas para o mesmo lado), dispondo-se de 2 a 5 na axila das folhas. O fruto é um tetraquénio globoso, arredondado no cimo. O seu cheiro é intenso e desagradável.
Melittis, tal como Melissa, vem do grego e alude ao facto de se tratar de uma planta melífera, apreciada pelas abelhas e, muito especialmente, pelas traças.
Usos medicinais e princípios activos:
Rica em cumarina, é anti-séptica, diurética, emenagoga e sedativa.
As suas propriedades diuréticas fizeram com que seja tradicionalmente utilizada para a gota e os cálculos urinários (pedras na bexiga).
É utilizada para promover a menstruação e para tratar as insónias.
Usa-se também em lavagens oculares para tratamento da conjuntivite.
É ainda utilizada como coadjuvante no tratamento de estados de angústia.
Usos culinários:
Não tem.