Cultivado um pouco por todo o lado, o Espargo é bem conhecido pelos seus usos culinários.
Já o imperador romano Otávio Augusto apreciava Espargos e, em Portugal, a sua importância chegou a ser tal que deu o nome a uma localidade no concelho de Santa Maria da Feira.
Ficha Botânica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Asparagaceae
Género: Asparagus
O Espargo (Asparagus officinalis L.) é uma planta herbácea perene que cresce até 1,5m. Os caules são erectos e muito ramificados. As “folhas” são, na realidade, cladodos que surgem na axila das verdadeiras folhas, redizidas a pequenas escamas. As flores, em forma de campainha, são verdes-esbranquiçadas, com cerca de 5mm. Os frutos, tóxicos para os humanos, são pequenas bagas vermelhas.
O consumo de Espargos provoca uma alteração de odor na urina, mas este efeito não é prejudicial ao organismo.
Usos medicinais e princípios activos:
Os turiões comestíveis contêm, provitamina A, vitaminas B1 e B2, aminoácidos (entre os quais a asparagina) e oligoelementos.
A toiça contém ainda açúcares e saponina.
É diurético e depurativo.
Usos culinários:
Os usos culinários do Espargo são bem conhecidos e incluem, saladas, pizzas, sopas, omeletes, etc.
Podem também ser salteados, grelhados na brasa ou conservados em forma de pickles.