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A Camomila é uma planta herbácea anual, nativa dos Balcãs, que habita em campos, terrenos baldios e nas bermas dos caminhos.

Em Portugal encontra-se principalmente nos campos cultivados e searas do Centro do país e na região de Lisboa.

Camomila
Ilustração de Johann Georg Sturm (Colorida por Jacob Sturm).

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Matricaria

A Camomila (Matricaria recutita L.) ou Camomila-alemã é uma planta com 20 a 50cm de altura de caule glabro, erecto e muito ramificado. As folhas são verdes em lacínias lineares. Ler artigo completo

A Giesta-branca é um arbusto endémico da Península Ibérica que habita matas, urzais, margens de cursos de água e solos abandonados.

Encontra-se por todo o país.

Giesta-branca
Ilustração por Pierre-Joseph Redouté.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Cytisus

A Giesta-branca (Cytisus multiflorus (L Hér.) Sweet) ou Maia é um arbusto com 1 a 3m de altura de caule muito ramoso. As folhas são simples na parte superior e trifoliadas na parte inferior. Cada folíolo mede menos de um centímetro. Ler artigo completo

A Graciosa é uma planta vivaz que habita à beira de águas paradas, costas e prados húmidos.

Em Portugal encontra-se nas margens dos rios e das valas a Norte do Tejo.

Graciosa
Ilustração por Vicente Martin de Argenta.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Plantaginaceae
Género: Gratiola

A Graciosa (Gratiola officinalis L.) ou Erva-do-pobre é uma planta com 20 a 50cm de altura de caule erecto, oco, cilíndrico na base e anguloso no vértice. As folhas são verdes, opostas elanceoladas.

As flores são amareladas ou rosadas, isoladas na axila das folhas. Os frutos são cápsulas com numerosas sementes. Ler artigo completo

A Bistorta é uma planta vivaz que habita em valas, pântanos, ao longo dos rios e nos prados de montanha.

Em Portugal encontra-se na região de Montalegre.

Bistorta
Ilustração de Johann Georg Sturm (Colorida por Jacob Sturm).

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Polygonaceae
Género: Polygonum

A Bistorta (Polygonum bistorta L.) é uma planta com 3cm a 1m de altura de caule simples, erecto, cilíndrico, e estriado. As folhas basais são grandes, oblongas ou lanceoladas. As folhas superiores são sésseis e invaginantes. Ler artigo completo

O Hissopo é uma planta vivaz que habita em solos calcários e paredes expostas ao sol.

Em Portugal encontra-se apenas cultivado.

Hissopo
Ilustração de Otto Wilhelm Thomé.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Hyssopus

O Hissopo (Hyssopus officinalis L.) é uma planta com 20 a 60cm de altura de caule ascendente e ramificado. As folhas basais pequenas, inteiras e com nervura saliente.

As flores são azuis ou violeta escura, dispostas em espiga unilateral folhosa. O fruto é um tetraquénio contendo uma semente. Ler artigo completo

A Arnica é uma planta vivaz que habita nos solos ácidos das montanhas, em prados e paúis. Em Portugal trata-se de uma espécie protegida, pelo que não deve ser colhida.

 

Arnica
Ilustração de Johann Georg Sturm (Colorida por Jacob Sturm).

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Arnica

A Arnica (Arnica montana L.), Tabaco-dos-saboianos ou Panaceia-das-quedas é uma planta com 20 a 60cm de altura de caule floral erecto, simples, pubescente e glanduloso. As folhas basais são ovais, dispostas em roseta, enquanto as caulinares são mais pequenas e lanceoladas.
As flores são amarelas (alaranjadas), em capítulos grandes e isolados com 15 a 20 flores liguladas (popularmente chamadas pétalas) e as centrais tubulosas (popularmente, o olho). O fruto é um aquénio papiloso.
O seu nome latino significa “pele de cordeiro das montanhas”, uma referência à sua suavidade e ao seu habitat. Os outros nomes comuns derivam do seu uso medicinal e do facto de os pastores a fumarem em substituição do tabaco. Ler artigo completo

O Amor-de-hortelão é uma planta anual que cresce em sebes, moitas e nas orlas dos bosques. Em Portugal existe em praticamente todo o território.

Amor-de-hortelão
Ilustração de Otto Wilhelm Thomé.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Família: Rubiaceae
Género: Galium

O Amor-de-hortelão (Galium aparine L.), é uma planta com 20cm a 1,5m de altura de caule delgado, quadrangular, viloso nos nós e ramoso a partir da base. As folhas são compridas, agrupadas em verticilos, lineares, com pelos gancheados na face superior e no bordo.

As flores são brancas e pequenas. O fruto é tuberculoso, com pelos.

O seu nome comum e o nome da espécie , aparine (aquele que se agarra), provêm da facilidade com que se agarra ao vestuário de quem por ele passa.

Usos medicinais e princípios activos:

Rico em heterósidos é anti-inflamatório, aperitivo, cicatrizante, diurético, sudorífico e vulnerário.

Utilizada em compressas e cataplasmas na cicatrização de feridas.

Internamente é usado para o tratamento de hidropesia e reumatismo.

Usos culinários:

Comestível antes de aparecerem os frutos, pode ser cozinhado como vegetal de folhas.

O Amor-de-hortelão é da família do Café e os seus frutos, torrados e moídos, podem ser usados como sucedâneo deste. A raiz moída também pode substituir a Chicória.

O Escórdio é uma planta vivaz que habita em valas, prados húmidos e terrenos pantanosos, encontrando-se, por vezes, completamente submersa na água.

Nativo da Europa, em Portugal cresce nos locais húmidos do Continente até 1000m.

Escórdio
Ilustração por Vicente Martin de Argenta.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Teucrium

O Escórdio (Teucrium scordium L.), ou Camédrios-da-água, é uma planta com 10 a 20cm de altura de caule verde matizado de violeta, vilos, acetinado e muito ramoso. As folhas são verde-acinzentadas, macias, vilosas, oblongas e serradas.
As flores são púrpura ou violáceas, solitárias ou agrupadas na axila das folhas, de cálice viloso, giboso e com 5 dentes. O fruto é castanho e reticulado.

O nome scordium vem do grego e significa “alho” devido ao intenso cheiro aliáceo das folhas, quando são esmagadas entre os dedos.

Usada em tinturaria para tingir as lãs de verde.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em colina, tanino e essência é febrífugo, tónico e vulnerário.

É usado nas úlceras cutâneas.

Devem usar-se as folhas e sumidades floridas frescas enquanto conservam o seu odor característico.

Usos culinários:

Não tem.

O Licopódio é uma planta criptogâmica, ou seja, não tem flores e reproduz-se por esporos.

Encontramo-lo nos bosques de solo silicioso da Europa Central. Em Portugal apenas cresce na Serra da Estrela.

Licopódio
Ilustração por Otto Wilhelm Thomé.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Lycopodiophyta
Classe: Lycopodiopsida
Ordem: Lycopodiales
Família: Lycopodiaceae
Género: Lycopodium

O Licopódio (Lycopodium clavatum L.), ou Enxofre-vegetal, é uma planta rasteira com até 1 m de comprimento de caule ramoso, radicante, com ramos ascendentes e espaçados. As folhas são assoveladas, comprimidas e pequenas, terminando num longo pelo.

Os ramos são férteis, folhosos e erectos, terminando em 1 a 3 espigas de brácteas que contêm os esporângios amarelo-claros. A raiz é vigorosa e bifurcada.

O nome Lycopodium vem do grego e significa “pata de lobo” devido ao formato dos ramos jovens, enquanto clavatum vem do latim e significa “moca” numa alusão ao formato dos esporângios.

O pó dos esporos é extremamente inflamável, explodindo num clarão vivo. Por esse motivo, é utilizado em fogos de artifício coloridos.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em celulose, prótidos, glúcidos, lípidos e sais minerais, é emoliente.

O pó dos esporos seco e peneirado é usado tradicionalmente no tratamento de eritemas e dermatites causadas pela humidade.

O resto da planta contém alcaloides e não deve ser utilizado.

Usos culinários:

Não tem

A Vulnerária é uma planta bienal (por vezes vivaz) que se encontra em relvados secos, taludes, rochedos e solos calcários.

Em Portugal cresce em matos, pinhais e locais áridos do Norte e Centro

Vulnerária
Ilustração por Otto Wilhelm Thomé.

Ficha Botânica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoiopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Anthyllis

A Vulnerária (Anthyllis vulneraria L.) é uma planta herbácea com 5 a 40cm de altura de caules prostrados ou ascendentes formando moitas. As folhas formam uma roseta basilar; As inferiores têm um só folíolo; As outras são compostas por 3 a 6 pares de folíolos, sendo a terminal maior.

As flores são amarelas, na extremidade de um caule floral erecto, com inflorescências globosas. O cálice é muito viloso com 2 lábios.

O nome Anthyllis vem do grego e significa flor penugenta.

Em Portugal existem várias subspécies, entre as quais a Anthyllis vulneraria subsp. lusitanica que é endémica.

Usos medicinais e princípios activos:

Rica em tanino, saponósidos e flavonóides, é adstringente, depurativa e, naturalmente, vulnerária.

Usada tradicionalmente como cicatrizante de feridas e queimaduras ligeiras.
É, ainda, usada no alívio de contusões.

Usos culinários:

Não tem